Eu-Mundo

Elaborações para o Roteiro-objeto
Possibilidades de cenas para composições aleatórias.


EM BUSCA PERMANENTE DE SOLUÇÕES PROVISÓRIAS


CENA 1 – Objeto como Sujeito
O copo de café se enche a cada novo início do roteiro. Um, dois, três goles. Início.
(cola-inpiração de Deliane Lima sobre lata de coca-cola)
Remete ao primeiro dia de aula, ao entrar com um copo de café e a solicitação da Wlad de cuidado com a sala e as baratas.
Também é algo que me marca em todas as aulas em quase todos os dias, o copo de café.


CENA – Memória para o Eu-Mundo (Cabelo no Asfalto ou Mundo de Ponta-Cabeça)
Eu sou um motorista de um carro em movimento e propositadamente abro a porta e me penduro para fora do carro arrastando os cabelos no asfalto.
(inspirado no exercício de resgate de uma memória da infância)
Memória: com 5 ou 6 anos de idade, dentro de um taxi em movimento, no banco de trás, porta da esquerda, abri a porta e, desequilibrando, fiquei pendurado arrastando os cabelos no asfalto, seguro pela minha mãe e pela minha irmã (um ano mais velha que eu).

Ps.: Tudo aconteceu na Tv 9 de janeiro, chegando na Av. Conselheiro Furtado, no sentido Cremação-São Bras. Ambas as rua tinham tráfego em sentido duplo)


CENA – Se não for quem será? (Dança Cotidiana)
Movimentos-esquema do cotidiano, reproduzindo estilizadamente as ações cotidianas do momento em que chego em casa a noite, até a o momento em que deito para dormir.
Música: Paradeiro (Arnaldo Antunes, Marisa Monte, Carlinhos Brown – CD Paradeiro)
PS.: Pode ser a sequência da cena Cabelo no Asfalto; talvez crie uma historinha.

CENA – Holocausto dos Sentidos
Imagem-ação inversa que remeta ao fato mais que não seja figurativa.
Remete ao seminário apresentado pelo Laion e pelo Romário sobre a falência dos sentidos, quando mostraram um documentário sobre os campos de concentração de prisioneiros do nazismo.


CENA – Sedimentar Expectativas
1º) Celular chama, chama, olho e não atendo.
2º) Celular chama, olho e não atendo.
3º) Celular chama, olho, atendo e saio (ou respondo dizendo que já vou).
Acontecerá como marca de passagem entre algumas cenas.


CENA – Lugar Nenhum
Qualquer momento, solfejar música Falando de Amor de Tom Jobim.
(combinação de vários colegas de sala para criar um momento coletivo dentro da situação individual)


OBJETOS
Garrafa de café e copo.
Cadeira giratória, sem braço
2 lanternas para compor com a cadeira um carro
Lâmpada pessoal (lamparina de mão), feita de uma lâmpada incandescente.


TEXTOS POSSÍVEIS
- “Eu queria ter dito de verdade isso pro meu pai”
Adhara

Trechos do texto e resposta do blog da Deliane: Trololó
- “Não, não vai embora, compra um multi-uso, vai? É caro, mas sai em conta, pode ter certeza”.
- “Por favor, tenho alguns brancos-ventilador, um lilás-fumaça-de-anteontem, um turvo-transparente, dois pretos-darc-Joana (que eu não consegui achar porque tava tudo escuro aqui), também tenho fotoclips, viológicos, fita-colas (já grudadas), uns dois gemados e vários porta-pilhas, podes guardar pra mim?”
- “Então me explica como faço pra conservar sem ocupar espaço, pois não tenho instant-drive.”
- “Ah!! eu tenho uma digital de lábios, essa eu te dou, não ocupa espaço e dura muito tempo!”
- “Não quero mais saber de lembrança nenhuma. Quer saber? Jogo no vento...”